quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Geo-Raid Montalegre - Dia 2

Boas a todos!
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O Noroeste Transmontano tipicamente caracterizado por algum isolamento geográfico, não deixa de ter inúmeros povoados, cuja a distancia e alheamento permitiram-lhes ao longo dos séculos manter um rico património cultural e natural, merecedores de uma visita lúdica por quem aprecia a natureza e o Portugal profundo. No segundo dia esperava-nos novamente um Georaid diferente de todos os anteriores, mais bonito, com menos quilometragem e visitando inúmeras aldeias – 14 ao todo, ao longo desta incursão à zona Nordeste de Montalegre, privilegiando agora a visita á Serra do Larouco, a terceira mais alta de Portugal Continental.
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Para calcorrear os trilhos do Larouco, mais uma vez a dupla João Valente e FMike se preparou para o um 2.º dia cheio de bons momentos, paisagens lindissimas e claro mais um "Real Empeno", merecedor de mais uma crónica ao melhor nivel BTTHAL.

Clika na imagem e lê a aventura na íntegra!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Militares de 2 Rodas??

O Exército Português comemora o seu dia festivo a 24 de Outubro, data em que se celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. No presente ano, para assinalar data tão marcante, o Exército Português instituiu, no período de 20 a 24 de Outubro, um conjunto de actividades comemorativas, a desenvolver no Continente e Regiões Autónomas. Castelo Branco, foi (literalmente) invadido pela cor “verde tropa” durante estes dias.
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No ponto de encontro “Centro Cívico - Docas”, a parafernália de material bélico, tendas de campanha, torres de lançamento, era tal, que cheguei pelas 8:00, e não se via ninguém!!! A malta do BTT estava bem camuflada entre este cenário! Um olhar mais atento e lá estavam sobre a pala cinzenta cimento da Sical, os pedalantes de hoje: Bruno Dias, Luís Lourenço, João Afonso, Abílio Fidalgo, Pedro Antunes, Ricardo Cabarrão, e eu (João Valente). Imbuídos por este espírito militar face à envolvente, “sacámos” uma fotografia inicial camuflados e protegidos por um dos muitos “canhões” ali presentes. Momento engraçado… ainda bem pela manhã!

Os azimutes apontavam para a zona do Juncal do Campo - Vale Sando onde o Luís Lourenço tinha uns tesourinhos para partilhar! Saímos da cidade pela zona do Modelo, cortando à esquerda no Parque de Campismo em direcção à Tapada das Figueiras. Nesta zona, o grupo da Pires Marques: Pedro Barroca, António Cabaço e Silvério seguia o mesmo trilho que nós, com objectivo da visita a Camões (não o Poeta, mas a Localidade!!). Cumprimentos entre todos, seguimos em conjunto até ao Recinto de Festas da Nossa Senhora de Valverde, onde, para espanto de todos, a habitual passagem se encontra agora vedada e trancada a cadeado, impedido a transposição do recinto para os caminhos à frente. 180º de rotação e retomámos o anterior caminho de modo a contornar o espaço vedado, depressa percebendo o motivo de tal vedação… toiros, ah pois é…!! Não se atrevam a saltar a vedação em próximas incursões… ou o encontro poderá não ser muito feliz!!! Ehehehe…


Nas imediações do Juncal do Campo, a batuta estava a cargo do Luís Lourenço que nos brindou com uma séries de voltas e reviravoltas, por sinal bem engraçadas, baralhando-nos o Norte a todos! Após este aperitivo, parámos nas Bombas de Combustível do Palvarinho (ou será Palveirinho, lol!!) para o café da manhã… abatanado para o Silvério!


Ali tão perto do Palvarinho, não poderíamos desperdiçar a oportunidade de percorrer o single-track mais afamado da zona, onde o Fidalgo teve um furo lento. Certamente terá sido a primeira vez que se parou a meio do single para “dar à bomba”… há sempre uma primeira vez para tudo nesta vida! Lol


Após a passagem do Palvarinho, o grupo dividiu-se: Pedro Barroca, Bruno Dias, Pedro Antunes, Abílio Fidalgo e Ricardo Cabarrão encurtaram caminho para a cidade, onde tinham como objectivo chegar mais cedo para assistir à Parada Militar prevista para as 12:30 em Castelo Branco. Os restantes (João Afonso, Luís Lourenço, António Cabaço e eu (João Valente), seguimos direccionados ao Salgueiro do Campo, e depois Chão da Vã. Ainda avistámos ao longe 3 bttístas que não conseguimos identificar! Não há dúvida que este desporto parece ter-se massificado… esperemos não ser uma moda!


Passámos pela localidade de Camões, onde fizemos uma fotografia de grupo com a bonita paisagem envolvente atrás de nós. Dali em diante, o Luís Lourenço voltou de novo a pegar na batuta de maestro e ofereceu-nos mais uma série de passagens, subidas e descidas, algo técnicas e em ritmo vivo. Espectacular! A dúvida era mesmo só uma… travar com um dedos ou com dois (é assim ou não João Afonso!?)!!!


Cruzámos a Serrasqueira, com descida à Praia Fluvial do Muro, onde efectuámos pequena paragem para abastecimento antes de enfrentar mais uma boa subida até ao Palvarinho. As temperaturas da manhã anteviam a permanência de frio, pelo que a malta já ia com agasalho adequado! No entanto, a manhã revelou-se diferente, com um sol aberto e as temperaturas quentes para esta época do ano! Resultado…um bom suadouro!!!


No Palvarinho, bebemos uma bebida fresca no café Fontanário, seguindo depois até à Ponte de Ferro e sucessiva subida para alcançarmos visualmente a nossa cidade de Castelo Branco, que contornámos, entrando pela Quinta das Isabeldeiras de novo em piso asfaltado.

Hora de chegada 13:20, 65Km’s…de uma boa miscelânea de trilhos, onde o Luís Lourenço mostrou ter também ele um bom “baú de tesourinhos” para partilhar com a malta das bikes! Obrigado pela partilha!

Abraço a Todos
Fiquem Bem

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Geo-Raid Montalegre - Dia 1

O antigo território do Barroso que abrange os actuais concelhos de Montalegre e Boticas, situa-se no extremo Noroeste Transmontano, portas meias com terras de Espanha! Os 357Km’s que distam da cidade de Castelo Branco são desde logo uma dificuldade à realização de uma aventura deste género! Mas… a mística envolvente ao cenário de alta montanha barrosã motiva-nos de maneira ímpar e impulsiona-nos a avançar em mais uma aventura que certamente perdurará nas nossas memórias!

Clika na Imagem

Eu (João Valente) juntamente com o Fernando Micaelo rumámos a Montalegre no dia 12 de Outubro, com o objectivo bem definido… cumprir na íntegra os trilhos Geo-Raid Series® Montalegre 2010 nos seguintes dias 13 e 14 de Outubro. A expectativa era alta, e esperávamos viver momentos épicos no seio do ambiente mágico… e agreste do Barroso! Esperávamos absorver o que de mais valioso estas terras possuem… a natureza, a cultura e as gentes! As nossas bikes estavam prontas para a aventura e nós… nem se fala!! Clika na imagem e lê a aaventura na íntegra!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VI Trilhos da Raia

Boas a todos!
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E ao terceiro domingo de Outubro, como que respondendo a um apelo maior, a “Catedral” encheu-se com 700 “fieis” vindos de todos os cantos do país!

Desenganem-se os nossos leitores se pensam ler aqui um relato ao estilo de peregrinação composteliana ou por terras de Fátima. Nada disso. Falamos mesmo de uma “catedral” na verdadeira acepção da palavra, falamos mesmo em 700 “fiéis”, que de ano para ano aumentam exponencialmente e falamos sem dúvida num dos domingos mais bem desfrutado do ano.

A “peregrinação” é recente, mas sem dúvida já bem marcante para os seus “fiéis”. No passado domingo dia 17 de Outubro foi cumprida mais uma edição dos Trilhos da Raia, a IV. De forma firme e segura, vai-se consolidando uma tradição, que não sendo milenar, já elevou o estatuto destas graníticas e ancestrais terras raianas, povoadas de gentes simples mas hospitaleiras, a Catedral do BTT, mostrando cada vez mais que o que é nacional é bom, mas o que é beirão é ainda melhor!
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Idanha-A-Nova e a ACIN estão de parabéns!A “catedral” encheu-se, e encheu-se bem rapidamente. Eu fui o primeiro inscrito, já no longínquo dia 19 de Julho e passado 3 dias já mais de 700 fiéis tinham dito “sim”, que iam estar presentes para palmilhar estes belíssimos trilhos.
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Mas qual a razão de tanto sucesso? Preço relativamente baixo? Um Jersey bonito, diferente de ano para ano? A qualidade mais que comprovada da sua organização? A beleza ímpar dos trilhos da Beira Interior?

É tudo isto, somado, multiplicado e elevado á décima potência, apresentando-se aos “fiéis” como um produto final de elevada qualidade. E se houver dúvidas basta, à simples distância de um click do rato, navegar pela Net fora, pelos mais diversos blogs, fóruns, portais e sites da especialidade e ler os enaltecimentos, elogios e louvores sucessivos a mais esta edição dos Trilhos da Raia. E são merecidos!

Para quem pensava que ia ser mais do mesmo enganou-se. Mais uma vez a ACIN soube inovar o que era modificável, sempre para melhor – os trilhos, e claro, mantendo aquilo que já é um seu ex-libris – organização impecável, marcações irrepreensíveis, apoio logístico nos locais ideais, banhos e almoço ao melhor nível e claro um brinde catita, que dá sempre jeito na hora de vestir para ir pedalar.

Desde a recepção, a entrega de dorsais, até ao encaminhamento dos atletas para o local de partida tudo correu sobre rodas, mostrando que as engrenagens organizativas estavam bem oleadas, partindo-se para os trilhos ás 09 horas, hora marcada, com um misto de cores e sons bem vivos, emoldurando bem o entusiasmo dos fiéis bttistas presentes.

Os trilhos mais uma vez estavam irrepreensíveis, quer nas marcações, fitas e sinalética de locais mais perigosos, com a constante presença de elementos da organização e autoridades, no apoio e cruzamento das aldeias e estradas, quer na qualidade dos caminhos escolhidos para esta VI edição.

Inicialmente rolantes, estes trilhos levaram-nos primariamente até ao paredão da Barragem M. Carmona em pendente descendente, deliciando-nos com a bonita paisagem de todo aquele lençol de água á luz matinal, iniciando-se depois em ligeira ascensão até Alcafozes, onde entramos por singles e passagens rurais bem catitas, que desembocaram no centro da aldeia, onde nos esperava um excelente abastecimento, com o povo a aplaudir calorosamente a passagem dos atletas.
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Depois de saboreadas algumas iguarias – empadas e pasteis divinais, os trilhos levaram-nos novamente por estradões ascendentes até ao alto da Gravalha, onde se iniciou um par de descidas rápidas até á bonita aldeia de Idanha-A-Velha, onde para além da animação da nossa passagem, estava a decorrer a Feira do Casqueiro, uma feira com animação medieval a enaltecer a qualidade do pão tradicional.
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Não provamos o pão mas a mesa do 2.º abastecimento estava bem provida para dar energia para a segunda parte do trajecto, pois aqui fazia-se a divisão entre os 45 e os 75 km, seguindo os primeiros para as proximidades da barragem, seguindo nós, os dos 75 km para o Carroqueiro e Monsanto que lá ao longe nos desafiava com a sua sobejamente conhecida calçada romana.


Entravamos agora numa sucessão de subidas e descidas, um pouco mais exigentes, aqui e ali brindadas com uns novos singles estupendos, sobretudo em redor da Ribeira do Amial, que nos fizeram abrir sorrisos de orelha a orelha – admiráveis!
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Atravessado o lugar de Maria Martins, onde mais uma vez a população nos brindou com calorosos aplausos, começava agora a parte mais exigente do trilho – a subida da calçada romana até ao centro da aldeia mais portuguesa de Portugal – Monsanto. Uns a pé, outros em esforço, aliando a técnica á capacidade física, foi com alegria que se chegava lá acima aos 700 m de altitude, com a paisagem a surgir como um merecido prémio depois de todo aquele esforço – simplesmente fantástica, inesquecível… nunca me canso de aqui subir e apreciar!

Agora era tempo de descer, primeiro pelas estreitas e graníticas ruas da aldeia e depois novamente pela oposta calçada romana em direcção á aldeia do Carroqueiro, onde mais uma vez foram postas á prova as capacidades técnicas, sempre, sempre com a adrenalina nos píncaros… soberbo!

Depois de mais um abastecimento na laje granítica que já foi a eira daquela aldeia seguíamos em direcção ao bonito lençol aquático que é a barragem, onde mais uma vez a paisagem se abriu perante os nossos olhos, com o sol do meio dia a reflectir-se no imenso lago, proporcionando uns momentos fantásticos. Seguiram-se alguns singles na zona do Rio Torto que culminaram com a arfante subida do Boom, já em asfalto, sucedendo-se depois alguns trilhos ascendentes na zona da Barragem dos Trigueiros.

A entrada na vila de Idanha foi mais uma bem-vinda inovação pois em ambiente urbano e para contrastar com as monótonas chegadas por alcatrão tão comuns noutras maratonas, tivemos direito a mais um bom par de singles e passagens ajardinadas, que fizeram as delicias dos verdadeiros apreciadores do BTT lúdico, sem dúvida o grosso dos fiéis aqui presentes…um exemplo a seguir!

À chegada um paddock animado pelo amigo Rui, um expert nestas coisas de pegar no micro e dar o mote da festa, iam-se perfilando os que completavam o trajecto, sendo notório a marca de satisfação de todos eles… estes Trilhos da Raia são mesmo fantásticos!

Seguiu-se um saboroso almoço em que o porco no espeto foi rei e senhor, muito bem apaladado e regado, sempre com o som de fundo de um grupo de cantares tradicionais a animar os convivas, porque sim, à mesa era tempo de continuar a camaradagem já trazida dos trilhos.

Em resumo – um domingo bem passado onde houve tempo para tudo – apreciar bons momentos de btt pelos soberbos trilhos da Raia, reforçar e construir novo laços de amizade, conviver em bom ambiente e apreciar em todo o seu esplendor, o património histórico, paisagístico e cultural da região, sem dúvida uma mais valia que só engrandece ainda mais toda esta organização. Mais uma vez a ACIN está de parabéns! Continuem…para o ano voltamos!
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FMike :-)


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Canyon Lux MR 8.0 - O Adeus...

A análise final... não para um Adeus...

Quem sabe... um Até Breve!!!